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quarta-feira, 21 de março de 2012

Desabafo de uma mulher rebelde...

Há muito tempo... tempo mesmo, recebi esse texto por email... talvez não esse, mas um muito parecido.
As vezes acordo assim... com esse texto na cabeça, as vezes brinco e cito partes dele numa conversa com os amigos... 

São 7h. O despertador canta de galo e eu não tenho forças nem para atirá-lo contra a parede. 

Estou TÃO acabada, não queria ter que trabalhar hoje. Quero ficar em casa, cozinhando, ouvindo música, cantarolando até. Se tivesse filhos, gastaria a manhã brincando com eles, se tivesse cachorro, passeando pelas redondezas. 

Aquário? Olhando os peixinhos nadarem. Espaço? Fazendo alongamento. Leite condensado? Brigadeiro. Tudo menos sair da cama, engatar uma primeira e colocar o cérebro para funcionar. 

Gostaria de saber quem foi a mentecapta, a matriz das feministas que teve a infeliz idéia de reivindicar direitos à mulher, e por quê ela fez isso conosco, que nascemos depois dela. Estava tudo tão bom no tempo das nossas avós, elas passavam o dia a bordar, a trocar receitas com as amigas, ensinando-se mutuamente segredos de molhos e temperos, de remédios caseiros, lendo bons livros das bibliotecas dos maridos, decorando a casa, podando árvores, plantando flores, colhendo legumes das hortas, educando crianças, freqüentando saraus... A vida era um grande curso de artesanato, medicina alternativa e culinária. Aí vem uma fulaninha qualquer que não gostava de sutiã, tampouco de espartilho, e contamina várias outras rebeldes inconseqüentes com idéias mirabolantes sobre "vamos conquistar o nosso espaço". Que espaço, minha filha? Você já tinha a casa inteira, o bairro todo, o mundo ao seus pés. Detinha o domínio completo sobre os homens, eles dependiam de você para comer, vestir, e se exibir para os amigos..., que raio de direitos requerer? 

Agora eles estão aí, todos confusos, não sabem mais que papéis desempenhar na sociedade, fugindo de nós como o diabo da cruz. Essa brincadeira de vocês acabou é nos enchendo de deveres, isso sim. E nos lançando no calabouço da solteirice aguda. 

Antigamente, os casamentos duravam para sempre, tripla jornada era coisa do Bernard do vôlei - e olhe lá, porque naquela época não existia Bernard e, se duvidar, nem vôlei. 

Por quê, me digam, por quê um sexo que tinha tudo do bom e do melhor, que só precisava ser frágil, foi se meter a competir com o "macharedo"? Olha o tamanho do bíceps deles, e olha o tamanho do nosso. Tava na cara que isso não ia dar certo. Não agüento mais ser obrigada ao ritual diário de fazer escova, maquiar, passar hidratantes, escolher que roupa vestir, que sapatos, acessórios, que perfume combina com o meu humor, nem de ter que sair correndo, ficar engarrafada, correr risco de ser assaltada, de morrer atropelada, passar o dia ereta na frente do computador, com o telefone no ouvido, resolvendo problemas. Somos fiscalizadas e cobradas por nós mesmas a estar sempre em forma, sem estrias, depiladas, sorridentes, cheirosas, unhas feitas, sem falar no currículo impecável, recheado de mestrados, doutorados, e especializações. Viramos supermulheres, continuamos a ganhar menos do que eles. 

Não era muito melhor ter ficado fazendo tricô na cadeira de balanço? Chega!, eu quero alguém que pague as minhas contas, abra a porta para eu passar, puxe a cadeira para eu sentar, me mande flores com cartões cheios de poesia, faça serenatas na minha janela - ai, meu Deus, 7h 30min, tenho que levantar!, - e tem mais, que chegue do trabalho, sente no sofá, coloque os pés para cima e diga: "meu bem, me traz uma dose de whisky, por favor?", descobri que nasci para servir. Vocês pensam que eu estou ironizando? Estou falando sério! Estou abdicando do meu posto de mulher moderna... Troco pelo de Amélia. Alguém se habilita? 

Autor anônimo

terça-feira, 6 de março de 2012

Como surgiu o Kama Sutra?

Eis o mistérioooo!!! Conversando final de semana com o Felipe... veio a pergunta! "Quem foi o desempregado que criou isso?!" 
Eis o que  o site M de Mulher diz sobre o assunto:

O livro, um verdadeiro manual sobre a arte de fazer amor atribuído ao sábio e nobre indiano Vatsyayana Mallanaga, foi escrito provavelmente por volta do século 4. O nome vem da união das palavras kama, que significa desejo e amor carnal, e sutra, conjunto de ensinamentos. Originalmente em sânscrito, a obra destinava-se aos nobres da Índia que, então, levavam uma vida de luxo e se dedicavam, com sua leitura, à aquisição das habilidades sexuais. O Kama Sutra pertence à literatura religiosa indiana. Embora seus ensinamentos conduzam ao prazer carnal, visam, em primeiro lugar, à elevação espiritual do homem. O público alvo é masculino, mas as mulheres não foram deixadas de lado. Vatsyayana dá instruções detalhadas de como o homem deve excitar sua companheira e deixa clara a importância de ela atingir o orgasmo. Ele acreditava que existiam oito maneiras de fazer amor, multiplicadas por oito posições em cada uma delas. Por isso, o livro descreve, minuciosamente, 64 posições sexuais e ensina como criar um clima de erotismo e sensualidade. Popular na Índia, a obra conquistou o Ocidente apenas no fim do século 19 com a tradução para o inglês de Richard Burton. Como existem vários livros com o título de Kama Sutra, para não cair em roubada, é bom saber que a versão original de Vatsyayana é editada no Brasil pela Ediouro.

Há versões para smartphones, tanto para Android quanto iOS, a versão Lite é gratuita, e tem bastante coisa lá!!!!